"Eu quero um amor de poeta!
Que saiba me descrever sem esquecer nenhum defeito, mas que saiba ressaltar minhas qualidades. Que tire sorrisos da menina ingênua e suspiros dos amantes, nas noites frias regadas a café quente e cobertor. Que saiba pôr vírgula no momento certo e reticências quando necessário. Que não use interrogação repetidas vezes, pois a vida já é cheia de perguntas. Mas que use exclamação sem medo. Que saiba o momento de silêncio no meio da história, pois ninguém é feito só de frases ditas, palavras lançadas. Somos feito da junção absurda e contraditória do silêncio falado. Que quando não houver mais palavras existentes que se embebede de neologismo. Mas que me descreva como sou, que me leia como o coração pede.
Que saiba que não existe ponto final, pois nada tem fim, tudo se renova...
E que no fim ele nunca vai ser esquecido ou abandonado. Ele vai ser gravado na memoria de quem o leu."
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