domingo, 8 de dezembro de 2013

Eu quero um amor de poeta!


"Eu quero um amor de poeta!

Que saiba me descrever sem esquecer nenhum defeito, mas que saiba ressaltar minhas qualidades. Que tire sorrisos da menina ingênua e suspiros dos amantes, nas noites frias regadas a café quente e cobertor. Que saiba pôr vírgula no momento certo e reticências quando necessário. Que não use interrogação repetidas vezes, pois a vida já é cheia de perguntas. Mas que use exclamação sem medo. Que saiba o momento de silêncio no meio da história, pois ninguém é feito só de frases ditas, palavras lançadas. Somos feito da junção absurda e contraditória do silêncio falado. Que quando não houver mais palavras existentes que se embebede de neologismo. Mas que me descreva como sou, que me leia como o coração pede.
Que saiba que não existe ponto final, pois nada tem fim, tudo se renova...
E que no fim ele nunca vai ser esquecido ou abandonado. Ele vai ser gravado na memoria de quem o leu."

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