quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Sociedade do imediatismo

Quem nasceu nos anos 90, vai entender muito bem o que eu digo. Nascemos e crescemos em uma época em que a tecnologia estava começando a dar os seus primeiros passos para um grande avanço. Me lembro que quando vi um telefone sem fio, achei a coisa mais hilária do mundo. E a internet discada ? Eu adorava esperar meia hora olhando para aquela tela simplesmente vendo um cachorro fofo branco na tela e esperando a conexão pegar e eu navegar nos sites. Eu ainda me lembro muito bem dessa época, computador e internet eram novidade, mas eu não abandonava minhas Barbies e nem minhas brincadeiras no quintal. Tudo era tão bonito, eu parecia não depender de nada, só de brincar. 

Confesso que tenho muitas saudades dessa época. Depois de um tempo surgiu o celular, eu mal me importava com aquilo na verdade, mais tarde fui entrando no primário e assim em diante. Começou a moda de todo mundo com celular, a intenção de ter um celular não era ter crédito para fazer ligação, mas sim ter o famoso jogo da cobrinha. E aquilo virou uma passa tempo das crianças se tornando adolescentes. Ganhei o meu primeiro celular um pouco tarde, eu sabia sua função mas por incrível que pareça, ele não me importava nenhum pouco.

Comecei a entender a utilidade do celular quando aquilo era um sinal de status, quem tinha a melhor marca e o menor celular, o mais legal. Depois surgiu a tela de celular colorida e com câmeras para tirar fotos. Qualidade das fotos eram péssimas, mas nos satisfaziam de uma maneira sem fim. Com o passar do tempo fiquei adepta ao celular também, e eu precisava trocar sms toda a hora com minhas amigas, aliás minha operadora para era sms ilimitada. E eu mandava as mensagens e já estava ali pronta esperando a resposta para eu enviar outra mensagem, e assim foi se tornando um vício. Chegou os Smartphones, marcas de desejo da população e a tecnologia em si cresceu tão rápido que nós nem percebemos porque sempre queríamos mais e estávamos mergulhados nela.

Hoje quem não tem rede social e whatsapp é um completo desconhecido para todo mundo, até achamos que a pessoa é um ET. Toda essa tecnologia nos conectou de uma forma que vivemos através delas e por elas. Demora apenas segundos para você estar online, postando, compartilhando, curtindo, seja o que for. Ficamos reféns disso e queremos tudo na hora. Pessoas deixam se fazer coisas que eram necessárias e ficam conectadas quase 24 horas. Pessoas não se interagem mais pessoalmente, estão olhando para o celular a todo momento, vidradas. Todo dia em que entro no trem para ir trabalhar, fico reparando em quantas pessoas estão no celular e quantas leem um livro, tem dia que não vejo uma pessoa com um livro na mão, em compensação todas com fone de ouvido olhando para a tela do celular. 

É o dia inteiro trocando mensagens uns com os outros, grupos e compartilhando muitas coisas. É um ódio mortal ver um tique azul de mensagem lida e não respondida. Sabe porquê ? Simplesmente porque queremos tudo pra agora e se possível, tudo para ontem. Estamos vivendo como se não tivesse o dia de amanhã, não sabemos mais o que é esperar. Já é a segunda vez consecutiva que meus relacionamentos são terminados por mensagem. Sabe o que é isso ? Bom, já dizia Balman em amor líquido né, tudo é efêmero. Difícil ver algo duradouro, as pessoas estão hiperconectadas e querem tudo para o agora.

 Essa sociedade do imediatismo ainda vai me me matar de desgosto e decepção, ah se vai!

TK.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Unha da semana: Pitaya

 Bom dia, meninas!

Quem ai quer uma dica de um esmalte bem diferente? Bom, ganhei um esmalte da Avon, chamado Pitaya. Ele é bem diferente, no começo eu estranhei, mas depois gostei, além dele durar muito na unha. Tem várias cores deles, mas pintei somente de Pitaya até agora.


O que acham ?

Tati.